Trabalho híbrido: A exigência de maior proteção a endpoints

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O Modelo híbrido de trabalho apresenta um número cada vez maior de dispositivos conectados às redes corporativas, o que aumenta consideravelmente os pontos de entrada ao cibercrime.

Não há como passar desapercebido as notícias do crescente número de ataque cibernético às empresas conhecidas em âmbito nacional, e um grande erro é pensar que esses ataques acontecem apenas nas empresas desse porte.

Uma pesquisa realizada mostra que 95% dos executivos percebem o trabalho híbrido como permanente, de acordo com o portal G1 Globo. Os principais benefícios neste modelo incluem o maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional aos trabalhadores, e uma redução considerável nos custos de escritório para as empresas.

Aí que mora o perigo: a necessidade de utilizar diferentes dispositivos para que possa ser realizado o trabalho. À medida que mais dispositivos entram neste modelo de trabalho, mais o ambiente corporativo se torna vulnerável.

Uma pesquisa encomendada pelos especialistas em cibersegurança elenca os motivos pelos quais é essencial se manter a segurança dos ambientes empresariais. Confira abaixo os principais pontos:

  • Quanto mais dispositivos, mais pontos de vulnerabilidade: 46% das organizações informaram que pelo menos um colaborador efetuou o download de algum arquivo malicioso em 2020, apresenta o Relatório de Segurança 2021, tornando a rede e os dados corporativos vulneráveis aos ataques cibernéticos. Esses dados reforçam que quanto mais funcionários remotamente conectados de diferentes dispositivos, maiores são as chances de um cibercriminoso alcançar o seu objetivo, roubando assim dados, arquivos, dentre outras informações. Ter uma solução de proteção que supre a múltiplos dispositivos deixou de ser apenas uma opção, se tornando uma questão de necessidade.
  • Dispositivos desatualizados aumentam o perigo: Podemos verificar diariamente uma constante evolução tecnológica, em que os ataques cibernéticos evoluem na mesma velocidade. Obviamente quanto mais dispositivos tiverem conectados à rede, maior será a probabilidade de um aplicativo não estar atualizado, aumentando o risco de ataques. Os cibercrimes estão evoluindo a cada dia, as organizações devem também evoluir para se manterem protegidas contra as novas gerações de ciberataques.
  • Bloquear a vulnerabilidade isoladas: Basta apenas um computador que não esteja protegido de maneira correta para que se torne alvo de um cibercriminoso, comprometendo assim toda a rede corporativa. A proteção vinda dos endpoints ajudará, principalmente, a limitar essa entrada de vulnerabilidade de dispositivos individuais conectados. Caso ocorra um ataque, o sistema será capaz de bloquear esta máquina atacada, bloqueando as possíveis vulnerabilidades dos outros dispositivos que estão integrados na rede.
  • Prevenir é melhor que remediar: Limitar a proteção a um software de antivírus convencional significa recorrer a medidas que funcionam depois que o endpoint foi infectado. Neste cenário híbrido, e com a evolução constante das ameaças, as empresas precisam adotar medidas mais proativas à segurança, com mais camadas de proteção, como detecção, bloqueio e prevenção dessas ameaças. Como os endpoints são os protagonistas na defesa de dados, é fundamental que todas as etapas necessárias sejam tomadas para enviar ataques cibernéticos. Uma outra medida proativa essencial é dar treinamento e capacitação em cibersegurança aos funcionários, pois assim a primeira barreira aos ataques serão quem opera os equipamentos, que por hora são a porta de entrada às ameaças.